Declaração de Princípios
Na leitura do discurso político contemporâneo deparamo-nos com um facilitismo argumentativo, disassociador, que nos remete, imperativamente, para uma posição de espectador, confortável e confrontado. A política, o discurso, apresenta-se distante, empacotado e pronto a consumo. A Cidade, outrora viva e activa na mente do cidadão, é hoje distante, confusa, perigosa, intimidatória.
À construção discursiva, política, requerem-se resultados, metas, objectivos definidos.
Neste sentido, apesar da necessidade da multidisciplinaridade articulada, a verdade é que não nos consideramos satisfeitos com esta «imitação da vida». Sentimos que, no caminho para a nossa modernidade, largámos lastro cívico e nos afastámos da convivência tolerante e humanista.
O clube «Loja de Ideias» apresenta-se assim com o intuito de contribuir para repensar a intervenção na Cidade, nas suas dimensões políticas, sociais e culturais. Neste caminho, a ideia é reconceptualizar o espaço público, na medida em que sentimos necessário a exploração e experimentação de novas formas de fazer política, de construção e criação de novos discursos e de rearticulação, assumida e organizada, entre a política e a cultura numa preocupação social ao serviço da Cidade.
Procuramos uma sociedade onde a tolerância, a responsabilidade política e a universalidade cultural sejam pedras de cal no molde arquitectural e construtivo da nossa existência colectiva contemporânea.
Sugerimos uma renovada articulação entre a política e a cultura, no sentido em que sejam possíveis a criação de novos fóruns de discussão, visando a obtenção de renovadas catarses intelectuais para contribuir ou colmatar as necessidades prementes de uma sociedade sonâmbula e viciada. Não procuramos apologeticamente a novidade, o fresco; não somos daqueles que apregoam ventos de novidade ou de redenção. Não nos tomem por pastores ou Cristos. Apenas procuramos, com humildade, acrescentar algo, um subsídio honesto e vigoroso.
Nas nossas fontes e orientações doutrinárias tomámos das experiências passadas preciosos ensinamentos, não só como códigos de conduta mas como atitudes políticas de modernidade evidente. Da prática seareira recolhemos a transversalidade política e ideológica em prol de um projecto de renovação e inovação mental e moral da sociedade portuguesa. Inspirou-nos também a articularidade, despida de preconceitos isolacionistas ou sectários, entre a cultura, a política, a economia, a arte.
Querermos poder explorar, formar e informar. Tornar a experimentação cultural fonte de discurso político.
À construção discursiva, política, requerem-se resultados, metas, objectivos definidos.
Neste sentido, apesar da necessidade da multidisciplinaridade articulada, a verdade é que não nos consideramos satisfeitos com esta «imitação da vida». Sentimos que, no caminho para a nossa modernidade, largámos lastro cívico e nos afastámos da convivência tolerante e humanista.
O clube «Loja de Ideias» apresenta-se assim com o intuito de contribuir para repensar a intervenção na Cidade, nas suas dimensões políticas, sociais e culturais. Neste caminho, a ideia é reconceptualizar o espaço público, na medida em que sentimos necessário a exploração e experimentação de novas formas de fazer política, de construção e criação de novos discursos e de rearticulação, assumida e organizada, entre a política e a cultura numa preocupação social ao serviço da Cidade.
Procuramos uma sociedade onde a tolerância, a responsabilidade política e a universalidade cultural sejam pedras de cal no molde arquitectural e construtivo da nossa existência colectiva contemporânea.
Sugerimos uma renovada articulação entre a política e a cultura, no sentido em que sejam possíveis a criação de novos fóruns de discussão, visando a obtenção de renovadas catarses intelectuais para contribuir ou colmatar as necessidades prementes de uma sociedade sonâmbula e viciada. Não procuramos apologeticamente a novidade, o fresco; não somos daqueles que apregoam ventos de novidade ou de redenção. Não nos tomem por pastores ou Cristos. Apenas procuramos, com humildade, acrescentar algo, um subsídio honesto e vigoroso.
Nas nossas fontes e orientações doutrinárias tomámos das experiências passadas preciosos ensinamentos, não só como códigos de conduta mas como atitudes políticas de modernidade evidente. Da prática seareira recolhemos a transversalidade política e ideológica em prol de um projecto de renovação e inovação mental e moral da sociedade portuguesa. Inspirou-nos também a articularidade, despida de preconceitos isolacionistas ou sectários, entre a cultura, a política, a economia, a arte.
Querermos poder explorar, formar e informar. Tornar a experimentação cultural fonte de discurso político.
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